
Sua família não estava mais ali, já não assistia mais o rosto dos seus pais, das pessoas a quem desejava. No íntimo, sabia que estava sozinha e queria que tudo isso fosse fruto da sua imaginação, um fruto amargo, azedo, mas um fruto benéfico. Ali ela pesaria o tamanho dos seus benefícios e o tamanho da solidão que em dias mais fechados a perguia sem sentido. Então, enfim, chegava à conclusão de que o mundo em que vivia era puramente seu, que cada um era pleno em seu próprio espaço, porém, a maioria das pessoas buscava a felicidade no “clichê” humano, e essas que viviam assim, pensavam sem falar, julgavam em seus pensamento distante o jeito do frio (de ambos sentidos) da vida dela.