E foi logo ao levantar, que sua percepção sentiu algo que estava além da grande Catedral. Ele era completamente normal, apenas mais um que se movia como a rotina que impulsionava todos, porém, foi nele que ela viu alguma coisa diferente do comum. Sem tempo para seus sentidos organizarem o turbilhão de pensamentos que estavam tomando seu subconsciente, ele dirigiu-se à ela e ofereceu sua mão. Tão delicada quanto plumas. Ela a aceitou e levantou-se, procurando o cachecol. Ele o entregou à ela, e em um gesto cordial, beijou sua mão e suavemente foi se afastando e dando às costas, seguindo como antes, àquele fluxo indefinível de pessoas caminhando e procurando um espaço para continuar. E ali parada, ela se sentia completamente invísivel depois do que acontecera.